
O jovem de 19 anos que morreu após invadir a jaula da leoa Leona no Parque Zoobotânico Arruda Câmara (Bica), em João Pessoa, já tinha uma determinação judicial de internação psiquiátrica desde o final de outubro.
A decisão foi proferida pelo juiz Rodrigo Marques Silva Lima, da 6ª Vara Criminal da capital, diante de laudo médico que apontou incapacidade do rapaz de compreender os atos que praticava, ele havia sido preso por deteriorar um centro socioeducativo.
Segundo a sentença, ele deveria ser encaminhado imediatamente a um hospital psiquiátrico (ou estabelecimento similar), para tratamento médico e acompanhamento psicológico ou psiquiátrico. A medida visava garantir a segurança pública e o tratamento necessário, com possível conversão para atendimento ambulatorial dependendo da evolução do quadro.
No entanto, na manhã de domingo (30), Gerson de Melo entrou no recinto da leoa, ultrapassando muro, grades de proteção e usando uma árvore como apoio, e foi atacado. A leoa avançou quando percebeu a invasão. A vítima morreu por ferimentos graves, conforme laudo do Instituto de Polícia Científica (IPC).
Quanto ao animal, a administração do zoológico afirma que não cogitou sacrifício. A leoa Leona, que nasceu no próprio parque e tem cerca de 19 anos, está sob cuidados de veterinários e biólogos, em monitoramento por estresse, e não apresenta comportamento agressivo fora do contexto da invasão, considerada uma reação instintiva ante um intruso em seu recinto.
O parque reforçou que seguirá protocolos de segurança e acompanhamento do felino nas próximas semanas. A prefeitura lamentou o ocorrido e comunicou suspensão temporária da visitação enquanto as investigações seguem