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O Homem que calou o Rei do Cangaço: João Bezerra e o fim de Lampião em Angicos

O Homem que calou o Rei do Cangaço: João Bezerra e o fim de Lampião em Angicos

Por: Hermano Araruna
22/07/2025 às 16h30 Atualizada em 22/07/2025 às 19h30
O Homem que calou o Rei do Cangaço: João Bezerra e o fim de Lampião em Angicos
Foto: Reprodução

Em 28 de julho de 1938, uma página do cangaço foi virada em Angicos, Sergipe. Naquele amanhecer, uma tropa conhecida como Volante da Polícia Militar de Alagoas surpreendeu Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião, e seu bando, incluindo Maria Bonita, encerrando décadas de crimes e estragos pelos sertões nordestino.

[caption id="attachment_26608" align="aligncenter" width="1314"] O policial militar João Bezerra da Silva[/caption]

O Comando — João Bezerra da Silva
O tenente João Bezerra da Silva, então à frente da Volante, planejou e executou a operação. Armados com metralhadoras, seus homens atacaram de surpresa um acampamento em Grota do Angico, resultando na morte de Lampião, Maria Bonita e outros nove cangaceiros, dos 34 presentes, restaram cerca de 23 fugitivos.

O episódio que virou lenda macabra
Após a emboscada, os corpos foram decapitados imediatamente, Maria Bonita ainda viva e as cabeças enviadas para Salvador, exibidas em museus e virando alerta ao cangaço. Essa ação serviu não apenas para aniquilar o bando, mas também para ameaçar outros grupos rebeldes.

Reconhecimento para quem desmontou o cangaço
João Bezerra ganhou renome no cenário nacional, sendo recebido pelo presidente Getúlio Vargas e homenageado pelo fato. Em 1940, publicou Como Dei Cabo a Lampião, narrando detalhes da operação e consolidando sua imagem como autor dessa vitória estadual.

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