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Starlink aposta alto para conectar o mundo, mas o Brasil ainda observa

Starlink aposta alto para conectar o mundo, mas o Brasil ainda observa

Por: Hermano Araruna
24/08/2025 às 11h29 Atualizada em 24/08/2025 às 14h29
Starlink aposta alto para conectar o mundo, mas o Brasil ainda observa
Foto: Reprodução

Imagine um celular que, quando perde sinal, não se cala. Em vez disso, ele busca o céu. É exatamente isso que a Starlink, de Elon Musk, começou a oferecer em alguns países: internet via satélite para smartphones, sem precisar de torres ou equipamentos adicionais. Mensagens, localização e serviços de emergência são a primeira leva de recursos; chamadas e acesso completo à web ficam para depois.

A tecnologia se apoia na constelação de satélites de baixa órbita da empresa, que faz o telefone detectar automaticamente a rede quando a cobertura tradicional falha. Modelos recentes e sistemas operacionais atualizados estão prontos para esse encontro com o espaço, tornando o processo quase invisível para o usuário.

Nos Estados Unidos, a Starlink já funciona em parceria com a T-Mobile. A lista de países com acesso emergencial inclui Austrália, Canadá, Nova Zelândia, Japão, Suíça, Chile, Peru e Ucrânia. O Brasil, por enquanto, acompanha de longe. A entrada depende de negociações com operadoras nacionais — e enquanto elas não se concretizam, a tecnologia aguarda autorização para tocar o solo brasileiro.

O que a iniciativa revela é uma mudança de paradigma: a internet deixa de ser exclusivamente terrestre e começa a se espalhar pelo céu, garantindo comunicação em situações em que até a infraestrutura mais avançada falha. Para o Brasil, significa que o futuro da conectividade está no espaço, mas ainda precisa de um pé no chão para se concretizar.

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