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Estudo da Universidade de Leipzig revela receptor fundamental para combater a osteoporose e fortalecer os ossos

Pesquisa pioneira aponta que a ativação do receptor GPR133 pode retardar a perda óssea e melhorar a saúde na velhice

Por: Hermano Araruna
08/10/2025 às 13h03
Estudo da Universidade de Leipzig revela receptor fundamental para combater a osteoporose e fortalecer os ossos

Cientistas da Universidade de Leipzig, na Alemanha, descobriram uma chave potencial para o combate à osteoporose e à perda de densidade óssea, doenças que afetam milhões de pessoas, especialmente na terceira idade. O estudo, publicado recentemente, revela que o receptor GPR133, uma proteína localizada nas células ósseas, desempenha um papel crucial na saúde dos ossos.

Pesquisas anteriores já indicavam a importância de receptores celulares na regulação da densidade óssea, mas a equipe da Universidade de Leipzig foi além ao mostrar que alterações genéticas nesse receptor específico causam perda precoce da densidade óssea, um processo que se assemelha ao observado em casos de osteoporose.

De acordo com os cientistas, a boa notícia é que, ao ativar o receptor GPR133, é possível retardar a perda óssea e até mesmo fortalecer os ossos, potencialmente abrindo novas possibilidades de tratamento para osteoporose e outras doenças ósseas degenerativas. Essa descoberta oferece não apenas esperança para os milhões de idosos afetados pela osteoporose, mas também pode impactar positivamente a qualidade de vida das pessoas à medida que envelhecem.

“Essa descoberta pode ser um marco para futuras terapias que visam melhorar a saúde óssea e prevenir fraturas, melhorando significativamente a qualidade de vida dos pacientes”, afirmou o Dr. Markus Schiller, um dos responsáveis pela pesquisa.

Ainda em estágios iniciais, os pesquisadores aguardam mais testes clínicos para confirmar os benefícios dessa abordagem, mas os resultados preliminares indicam que a ativação do receptor GPR133 pode ser uma via promissora no tratamento da osteoporose e no fortalecimento ósseo de uma forma que ainda não havia sido explorada. A comunidade científica segue acompanhando de perto o avanço dessa pesquisa que pode mudar o tratamento de doenças ósseas nos próximos anos.

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