
Jimmy Cliff, um dos maiores nomes da história do reggae e figura essencial para a disseminação do gênero pelo mundo, morreu nesta segunda-feira (data não informada), aos 81 anos. A confirmação foi feita por sua esposa, Latifa Cliff, por meio de um comunicado oficial. Segundo ela, o músico sofreu uma convulsão seguida de pneumonia, complicações que levaram ao seu falecimento.
“É com profunda tristeza que compartilho que meu marido, Jimmy Cliff, faleceu devido a uma convulsão seguida de pneumonia”, declarou Latifa, agradecendo à família, aos fãs e à equipe médica pelo apoio e carinho dedicados ao artista.
A nota, assinada por Latifa, Lilty e Aken, também pediu respeito ao momento de luto. “Jimmy, meu querido, que você descanse em paz. Vou seguir seus desejos. Esperamos que todos respeitem nossa privacidade nesses tempos difíceis”, diz o comunicado, que ainda informa que atualizações serão divulgadas posteriormente.
Nascido na Jamaica, Jimmy Cliff tornou-se um dos nomes mais influentes do reggae, sendo amplamente reconhecido por ajudar a levar o gênero às plataformas internacionais. Com carreira marcada por inovação e impacto cultural, Cliff ganhou dois prêmios Grammy — pelos álbuns Cliff Hanger (1985) e Rebirth (2012). Este último foi incluído pela Rolling Stone na lista dos “50 Melhores Álbuns de 2012”, consolidando sua relevância artística mesmo em fases mais recentes da carreira.
Ícone, ativista e porta-voz da cultura jamaicana, Jimmy Cliff deixa um legado imensurável na música mundial, eternizado em clássicos que seguem influenciando artistas de diferentes gerações.