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Fruta ganha fama de “superalimento” entre os 60+

Fruta ganha fama de “superalimento” entre os 60+

Por: Hermano Araruna
03/07/2025 às 11h28 Atualizada em 03/07/2025 às 14h28
Fruta ganha fama de “superalimento” entre os 60+
Ripe black or blue syrah wine grapes using for making rose or red wine ready to harvest on vineyards in Cotes de Provence, region Provence, south of France close up

Se você achava que uva era só enfeite de tábua de frios ou sobremesa de Réveillon, prepare-se para rever seus conceitos — e talvez o seu cardápio. Um estudo publicado na revista Foods, fruto de uma pesquisa da Western New England University, apontou que o consumo regular da fruta pode ser um aliado real e roxo contra a sarcopenia, aquela perda de massa muscular que vem com a idade e teima em transformar panturrilhas em memórias afetivas.

A pesquisa reforça que, na velhice, manter o músculo firme não é só questão de vaidade — é sobrevivência. Músculos fracos reduzem mobilidade, aumentam o risco de quedas e transformam a simples tarefa de subir um degrau em prova de resistência. A boa notícia? A uva, além de caber na palma da mão, também pode ajudar na preservação da massa muscular.

E não para por aí. Uma dose diária de uva (cerca de duas a três unidades, segundo a Universidade da Califórnia) já é suficiente para reduzir o colesterol ruim — o famoso LDL, aquele que ninguém quer no relatório de sangue. Os dados, publicados na revista Nutrients, sugerem que a fruta funciona como um snack funcional, desses que não causam culpa e ainda fazem bem ao coração.

No backstage dessa performance nutricional, estão compostos bioativos como o resveratrol — antioxidante queridinho das uvas e dos enólogos de plantão. Ele combate os radicais livres, ajuda a frear o envelhecimento celular e, de quebra, faz a alegria da microbiota intestinal. Sim, a uva também ajuda na digestão e combate a prisão de ventre. Ou seja, além de fortalecer músculos e proteger o coração, ainda pode deixar o intestino funcionando no modo premium.

O mais interessante? Nada disso envolve cápsulas, receitas mirabolantes ou shakes de gosto duvidoso. É só comer uva. De preferência com moderação, mastigando e apreciando como quem sabe que está fazendo um investimento sensato na própria longevidade.

Com tantos benefícios, não seria exagero dizer que a uva virou a influencer da fruteira: pequena, versátil e cheia de função. A única contraindicação, talvez, seja para quem ainda insiste que fruta “engorda”. Mas aí já é outro tipo de obstáculo — e não é muscular.

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