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Alzheimer: ciência mostra caminhos para frear o avanço da doença que rouba memórias

Alzheimer: ciência mostra caminhos para frear o avanço da doença que rouba memórias

Por: Hermano Araruna
10/09/2025 às 07h33 Atualizada em 10/09/2025 às 10h33
Alzheimer: ciência mostra caminhos para frear o avanço da doença que rouba memórias
Foto: Reprodução

O Alzheimer, principal causa de demência no mundo, continua a desafiar médicos e famílias. Estima-se que milhões de pessoas convivam com a doença, que destrói gradualmente a memória e a capacidade de realizar tarefas cotidianas. Mas a ciência também aponta caminhos de prevenção que vão muito além do que se aprende em consultas médicas.

Estudos recentes indicam que o cérebro responde positivamente a estímulos físicos e mentais. Atividades como corrida, natação ou dança não apenas fortalecem o corpo, mas aumentam a oxigenação cerebral, retardando o declínio cognitivo. Exercícios mentais, como aprender um novo idioma ou tocar um instrumento, estimulam a neuroplasticidade, a capacidade do cérebro de se adaptar e reorganizar suas conexões.

Nutricionistas reforçam que a alimentação é aliada crucial: frutas vermelhas como morango, jabuticaba e ameixa fornecem antioxidantes que combatem os radicais livres, moléculas associadas ao envelhecimento e à degeneração neuronal. Além disso, pesquisas recentes sugerem que a saúde intestinal influencia diretamente a função cerebral, mostrando como estilo de vida equilibrado, sono adequado e controle do estresse são fundamentais.

Outro fator determinante é a vida social. Relações próximas e a participação em grupos comunitários ajudam a manter o cérebro ativo e podem ser decisivas na identificação precoce de sinais de alerta. “O isolamento é um dos maiores riscos que enfrentamos na prevenção do Alzheimer”, explica a neurologista Helena Castro, especialista em doenças neurodegenerativas.

Enquanto a medicina avança em tratamentos e pesquisas, especialistas lembram que a prevenção continua sendo a ferramenta mais poderosa. E, como apontam estudos internacionais, pequenas mudanças no cotidiano podem ter impacto significativo na preservação da memória e na qualidade de vida ao longo do envelhecimento.

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