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Polilaminina: a descoberta brasileira que pode transformar o tratamento de lesões medulares

Polilaminina: a descoberta brasileira que pode transformar o tratamento de lesões medulares

Por: Hermano Araruna
10/09/2025 às 12h22 Atualizada em 10/09/2025 às 15h22
Polilaminina: a descoberta brasileira que pode transformar o tratamento de lesões medulares
Foto: Getty Images

O anúncio da polilaminina, medicamento desenvolvido pela cientista brasileira Tatiana Coelho de Sampaio, vem sendo considerado um dos avanços mais promissores da medicina moderna. Após 25 anos de pesquisas, o composto experimental demonstrou algo até então impensável: a regeneração da medula espinhal em pacientes com lesões graves.

Como funciona a polilaminina?

De acordo com os pesquisadores, a polilaminina é uma substância capaz de estimular a reconstituição dos tecidos nervosos na medula, favorecendo a reconexão entre neurônios e restabelecendo os circuitos responsáveis pelos movimentos. Esse processo pode permitir que sinais cerebrais voltem a ser transmitidos para o corpo, revertendo quadros de paralisia.

Resultados iniciais

Na fase experimental, um paciente com tetraplegia conseguiu recuperar integralmente os movimentos, sem sequelas. Para especialistas, o feito representa um marco comparável às maiores descobertas da medicina, já que até hoje não havia tratamento capaz de regenerar a medula em humanos.

Próximos passos

Apesar do entusiasmo, o medicamento ainda não está disponível para uso amplo. O laboratório responsável pelo desenvolvimento aguarda a autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para iniciar estudos clínicos regulatórios com um número maior de voluntários. Essa etapa é crucial para confirmar a eficácia, identificar possíveis efeitos colaterais e estabelecer protocolos de segurança.

Repercussão

A notícia rapidamente viralizou nas redes sociais, com mensagens de orgulho e comparações ao impacto da penicilina no século XX. Médicos e cientistas destacam que, caso os próximos testes confirmem os resultados, a polilaminina poderá inaugurar uma nova era no tratamento de paraplegia e tetraplegia, condições até agora vistas como irreversíveis.

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