A ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal, deu nesta quinta-feira (11) o voto decisivo que garantiu a maioria na Primeira Turma para condenar Jair Bolsonaro (PL) e sete réus por envolvimento em tentativa de golpe após as eleições de 2022.

Após os votos de Alexandre de Moraes e Flávio Dino, que haviam defendido a condenação, Cármen Lúcia acompanhou esse entendimento — ao contrário do voto de Luiz Fux, que havia absolvido Bolsonaro e cinco réus, condenando apenas Mauro Cid e Walter Braga Netto em parte da acusação.

Agora, apenas o voto do presidente da Primeira Turma, Cristiano Zanin, ainda será proferido, mas ele não tem poder de alterar o resultado: a condenação já está formada na Turma.