O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) incluiu 19 empregadores da Paraíba na nova atualização da “lista suja” do trabalho escravo, divulgada nesta segunda-feira (7). A relação traz pessoas físicas e jurídicas envolvidas em casos registrados entre 2020 e 2025.
De acordo com o MTE, os casos foram identificados em Campina Grande (8 registros), Cabedelo (4), Taperoá (3), João Pessoa (2), Tacima (1) e Serra Branca (1). As atividades com maior número de irregularidades estão ligadas à extração em pedreiras e à construção civil.
Em todo o país, 159 empregadores foram adicionados ao cadastro, um aumento de 20% em relação à última atualização. Do total, 101 são pessoas físicas e 58 são empresas.
Segundo o Ministério, todos os citados tiveram direito a defesa antes da inclusão definitiva na lista, que é publicada semestralmente, em abril e outubro, para dar transparência às fiscalizações de combate ao trabalho escravo.
Entre os nomes incluídos na Paraíba estão construtoras, empresas de engenharia e responsáveis por pedreiras em diferentes municípios do estado.
O MTE reforça que denúncias de trabalho análogo à escravidão podem ser feitas de forma anônima por meio do Sistema Ipê, disponível online, em parceria com a Organização Internacional do Trabalho (OIT).