Os beneficiários do Bolsa Família precisam manter seus dados atualizados no Cadastro Único (CadÚnico) para garantir a continuidade do benefício em 2025. A atualização é obrigatória a cada dois anos ou sempre que houver alguma mudança na composição familiar, como nascimento, falecimento, alteração de renda ou endereço.
O procedimento deve ser realizado presencialmente pelo Responsável Familiar (RF) em um posto do CadÚnico ou em um Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) do município.
Para continuar no programa, é necessário que as informações estejam condizentes com a realidade da família. O prazo máximo para atualização é de dois anos, mas o ideal é que o registro seja atualizado imediatamente após qualquer mudança.
O RF deve apresentar o CPF de todos os membros da família, além de um documento de identificação com foto (como RG ou CNH) e comprovante de residência. Para os demais integrantes, é exigido ao menos um documento de identificação — certidão de nascimento, RG, CPF ou carteira de trabalho.
O agendamento do atendimento varia conforme o município, já que a gestão do CadÚnico é de responsabilidade das prefeituras. Por isso, o beneficiário deve consultar os canais oficiais da cidade para obter informações sobre horários e locais de atendimento.
Embora exista o aplicativo “Cadastro Único”, que permite consultas e pré-cadastro, a validação final deve ser feita presencialmente. O app facilita o processo, mas não substitui a ida ao CRAS.
Quem não mantiver o cadastro em dia pode ter o benefício bloqueado, suspenso ou cancelado. O governo realiza revisões periódicas para verificar cadastros desatualizados há mais de 24 meses e inconsistências de renda.
A atualização cadastral é fundamental, segundo o MDS, para garantir que os recursos cheguem a quem realmente precisa.