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Câmara aprova texto-base do PL Antifacção; veja como votaram os deputados da Paraíba

Investimento de R$ 41 milhões impulsiona setor têxtil na Paraíba

Por: Redação Fonte: ParaíbaON
19/11/2025 às 09h49
Câmara aprova texto-base do PL Antifacção; veja como votaram os deputados da Paraíba

A Câmara dos Deputados aprovou, nesta terça-feira (18), por 370 votos a 110, o texto-base do Projeto de Lei Antifacção (PL 5582/2025), que endurece penas para integrantes de organizações criminosas e amplia mecanismos de apreensão de bens.

A votação mobilizou a bancada paraibana, que se dividiu entre posições favoráveis e contrárias ao relatório apresentado pelo deputado Guilherme Derrite (PP-SP).

Agora, os parlamentares analisam os destaques que podem alterar pontos específicos da proposta antes de sua tramitação no Senado Federal.

Votação da bancada paraibana

A favor do texto (SIM):

  • Aguinaldo Ribeiro (PP)

  • Cb Gilberto Silva (PL)

  • Damião Feliciano (União Brasil)

  • Gervásio Maia (PSB)

  • Romero Rodrigues (Podemos)

  • Ruy Carneiro (Podemos)

  • Wellington Roberto (PL)

  • Wilson Santiago (Republicanos)

Contra o texto (NÃO):

  • Luiz Couto (PT)

  • Mersinho Lucena (PP)

  • Murilo Galdino (Republicanos)

Não votou:

  • Hugo Motta (Republicanos), presidente da Câmara


Principais pontos do texto aprovado

  • Penas ampliadas: integrantes de facções e milícias podem receber 20 a 40 anos de prisão, chegando a 66 anos para líderes.

  • Endurecimento penal: progressão de regime apenas após cumprir 85% da pena; indulto, anistia e liberdade condicional ficam proibidos.

  • Apreensão de bens: permite o perdimento antecipado do patrimônio de investigados em determinadas situações.

  • Nova definição jurídica: criação da categoria “organização criminosa ultraviolenta”.

  • Mudanças no julgamento: homicídios cometidos por facções passam a ser julgados por colegiado, e não mais pelo Tribunal do Júri.

  • Audiência de custódia: passa a ser realizada por videoconferência.

  • Atuação do Ministério Público: os GAECOs ganham protagonismo nas investigações.


Reações políticas

Deputados da base do governo criticaram o relatório por, segundo eles, “descaracterizar” o texto original e reduzir o poder de ação da Polícia Federal. Já parlamentares da oposição defenderam o endurecimento das regras como resposta ao avanço do crime organizado.

O presidente da Câmara, Hugo Motta, classificou o projeto como a “resposta mais dura da história” da Casa contra facções criminosas, destacando o impacto das novas regras para o combate à criminalidade no país.

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