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Alumiô 2025: o Centro Histórico vai se trasnformar em um palco de diversidade e inovação cultural

Alumiô 2025: o Centro Histórico vai se trasnformar em um palco de diversidade e inovação cultural

Por: Hermano Araruna
18/09/2025 às 09h05 Atualizada em 18/09/2025 às 12h05
Alumiô 2025: o Centro Histórico vai se trasnformar em um palco de diversidade e inovação cultural
Foto: Reprodução

Entre os dias 19 e 21 de setembro, o Alumiô 2025 vai tomar conta do Centro Histórico de João Pessoa, com um objetivo claro: colocar a cidade no epicentro das discussões sobre cultura e arte. Agora, na sua 4ª edição, o evento se consolidou como uma das grandes expressões culturais da Paraíba. Mas não se engane: o Alumiô não é só mais um festival de música. Ele é uma plataforma de imersão cultural, com foco na pluralidade de ritmos e na reflexão sobre o papel da arte na sociedade.

A edição deste ano, que espera atrair cerca de 30 mil pessoas, tem um ingrediente especial: a homenagem à Casa Pequeno Davi, instituição que há 40 anos desenvolve um trabalho essencial com crianças e jovens em situação de vulnerabilidade social. Este reconhecimento reafirma o caráter transformador do evento, que vai além do palco e se torna um espaço de impacto social.

No Esquenta Alumiô de sexta-feira, a Vila do Porto vai ser o local de encontro para a cerimônia de abertura, com a presença da Casa Pequeno Davi e as apresentações de Dead Nomads, TelaAzzu e 43Duo, dando o tom do que está por vir: um mix de estilos e uma celebração das raízes sonoras da Paraíba.

A grande novidade de 2025 é o circuito cultural de sábado, 20 de setembro. Diferente das edições anteriores, onde a programação se concentrava em grandes palcos, este ano a experiência será expandida e descentralizada. O festival vai invadir diferentes pontos do Centro Histórico, começando pelo tradicional Sabadinho Bom, que vai agitar a Praça Rio Branco. Mas o que vem depois é uma verdadeira imersão: o Beco da Música Urbana, a General Store, o Caravela Cultural e a Loca Como Tu Madre vão se transformar em espaços vivos de arte, oferecendo ao público uma experiência multifacetada da cultura local. O final da tarde marca o ponto alto da programação, com a curadoria do Carcará Sound System na Casa da Pólvora, levando o público a um ambiente de sons e performances marcantes.

No domingo (21), a culminância do festival será o Encontro de Maracatus, com a participação dos grupos Nação Pé de Elefante, Baque Mulher e Baque de Raiz, encerrando o Alumiô 2025 com um desfile de ritmos que vão ecoar pelo Centro Histórico.

E quem pensa que o Alumiô é apenas música, está redondamente enganado. Além da programação musical intensa, o festival vai investir em formação e economia criativa com atividades paralelas que vão desde oficinas de grafite com o Acervo 03 até cursos de produção para bandas e técnicas de som com a Alumiô Parahyba. Na Feirinha Alumiô, artistas e produtores locais terão a chance de mostrar e vender seu trabalho, criando um ambiente de fomento à economia criativa.

Não menos importantes, as rodas de conversa do festival abordarão temas urgentes como financiamento cultural, saúde mental na música e a revitalização do Centro Histórico, criando um espaço de debate e reflexão sobre os desafios e oportunidades da arte na sociedade atual.

Além disso, o Alumiô se preocupa com o bem-estar do público. A promoção de testagens gerais e ações educativas para a redução de danos são apenas alguns exemplos do compromisso do festival com a saúde e segurança de todos.

Em 2025, o Alumiô não é apenas um evento: é um movimento. De um público de 5 mil pessoas em sua primeira edição, o festival saltou para 20 mil no ano passado e agora alcança 30 mil, se tornando um dos maiores e mais significativos festivais da região. Com uma parceria estratégica com a Extremo Oriental, as transmissões ao vivo pelo YouTube e outras plataformas de streaming ampliarão ainda mais o alcance da programação, levando a cultura paraibana para fora dos limites da cidade.

Se você ainda não conhece o Alumiô, esta é a sua chance de vivenciar uma experiência única. Se já conhece, então sabe: o evento sempre se reinventa, sempre desafia o status quo, e sempre entrega o inesperado. Alumiô 2025 está pronto para dar voz, ritmo e reflexão a tudo o que é mais essencial na cultura local.

Programação

? Rodas de Conversa ? 19/09 – Café das Letras, 19h Tema: Cachaça Filosófica. Uma reflexão sobre a verdade em tempos de fake news, guerras, algoritmos e inteligência artificial. ? 20/09 – IAB, 15h Vivência: “Vai Queimar a Largada É?”. Um debate sobre o uso de substâncias em contextos de festa. ? 20/09 – Casarão Criativo, 15h Tema: Como Fazer Acontecer. Caminhos para editais, leis de incentivo e financiamento da cultura. ? 21/09 – Balaio Nordeste, 15h Música em Movimento com Anderson Lopes (Nova Raiz Produtora). ? 21/09 – IAB, 15h Cidade Pensada: Centro Vivo com Thiago Lucena. ? 21/09 – Balaio Nordeste, 16h Birita Poética: Arto Palavra. Um brinde à poesia e à oralidade nordestina. ? Festa Parceira No @mofadobar, a Tocada Indigesta Fora do Eixo traz punk e hardcore para incendiar o sábado. ? 20/09 – a partir das 19h Line-up: Terror Algum, Drunk of War, Foda-se Existência e Total Desprezo. ?? Alumiô para Baixinhos ? 20/09 – das 15h às 20h ? Balaio Nordeste, R. Maciel Pinheiro, 32 Atividades: contação de histórias, oficinas artísticas, espaços recreativos e muito mais. ?? Turismo Social no Porto do Capim ? 21/09 – acolhimento às 9h30 ? Porto do Capim Roteiro: tour pelas ruas, degustações com empreendedoras locais, apresentações culturais e encerramento com mariscada.

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